De acordo com a revista Análise Advocacia 500, o principal problema da terceirização do patrocínio dos processos judiciais é a relação custo-benefício, pois os valores dos honorários podem representar até 80% dos custos mensais com o departamento jurídico, ao passo que a qualidade dos serviços jurídicos é extremamente deficiente e impacta diretamente a performance da corporação, podendo representar até 10% das despesas totais da operação empresarial.
É importante ainda, ressaltar que há outros pontos não menos importantes que podem impactar diretamente no resultado esperado rotineiramente observado a baixo das expectavas das empresas, como a entrega de relatórios de business inteligence com “visualization analytics”, as falhas nas cobranças de despesas e custas processuais são pontos muito sensíveis ligados diretamente ao custo operacional da companhia.
Mas sempre há o outro lado da moeda, por sua vez, os escritórios de advocacia também se queixam, entretanto de forma inversa. Eles geralmente reclamam dos baixos valores de honorários pagos, da quantidade excessiva de relatórios solicitados, dos prazos muito longos para pagamento, do tempo hábil para atuar em processos com prazo fatal apertado, entre outros aspectos, os escritórios jurídicos terceirizados não percebem o erro na mensuração da demanda e na precificação da prestação dos serviços advocatícios, é muito comum ver casos em que os preços, prazos e relatórios, já estavam previstos no primeiro contrato de honorários e ao longo do tempo isso vai caindo em esquecimento.
Em contraponto, os departamentos jurídicos de algumas empresas tem se destacado inovando na internalização controlada da gestão jurídica, integrando a atuação de advogados fulltime que atuam orientados à resultados ligados diretamente ao planejamento estratégico do business da empresa, que por sua vez investem em inovação e tecnologia alavancando rapidamente os resultados operacionais em geral da empresa.
No mundo tão competitivo, as empresas estão cada vez mais buscando um posicionamento “data driven” e, estas tem se destacado trazendo a base de informações do contencioso para uma gestão colaborativa aproximando o departamento jurídico, outras áreas da empresa e os escritórios jurídicos terceirizados.
Atualmente há soluções inovadoras como o EasyJur, onde é possível ativar robôs que em poucos minutos capturam e atualizam automaticamente toda a base de processos judiciais da empresa, automatizam o workflow de criação, aprovação e assinatura eletrônica dos documentos jurídicos, e integram os escritórios terceirizados para que os mesmos apresentem os dados definitivamente fidedignos por meio de painéis “visualization analytics” inteligentes e simplificados, entregando uma solução “power end-user” à diretoria para tomada das melhores decisões.
A utilização de inteligência artificial no segmento jurídico está apenas no começo e é um caminho sem volta, a precisão dos dados é um fator diferencial e indispensável para redução de custos dos litígios e do provisionamento financeiro, criando insights para otimizar a composição das despesas operacionais de médias e grandes empresas.
Na prática, a inteligência artificial permite que o departamento jurídico se antecipe e mensure os riscos de forma assertiva, para então planejar as ações e executar medidas de contingenciamento antes mesmo de ser citado em determinada demanda na justiça. Atualmente soluções de ODR (Resolução de Conflitos) estão oferecendo a intermediação de acordos, o EasyJur também disponibiliza um módulo para automação inteligente na confecção de contratos e petições, monitoramento de produtividade, automatização no atendimento, marketing jurídico e CRM, documentos em nuvem, peticionamento automático e muitos mais.
Em específico para os Departamentos jurídicos e grandes bancas, já existe no Brasil, um robô chamado IVO, com inteligência artificial, desenvolvido pela EasyJur, o IVO automatiza toda esteira do backoffice para departamentos jurídicos e escritórios de advocacia e possui um banco de dados para jurimetria com mais de 170 milhões de processos.
Conclusão(spoiller), o advogado que vemos hoje deixará de existir nos próximos anos!
E aqueles com perfil analítico, mindset “data driven” e que entenderem como integrar a tríade tecnologia, direito e inovação aos departamentos jurídicos, pequenos e grandes escritórios de advocacia, com certeza terão seu lugar ao sol garantido, entregando sempre resultados e eficiência para a companhia ou banca do escritório jurídico. Não há dúvidas que algumas bancas que não se atualizarem ou oferecerem um diferencial para seu cliente, serão substituídas e engolidas pela tecnologia, pois muitas das tarefas repetitivas que hoje são executadas por advogados não terão mais valor comercial.
É imprescindível que os escritórios e departamentos jurídicos invistam em gestão para encantar os clientes.
Quando o cliente afirma que os valores pagos são altos, encontre uma forma de inovar e otimizar seus custos, melhore os processos eliminando as tarefas chatas e repetitivas. Se o cliente afirma que a sua gestão é ineficiente, não perca o “time”, invista em conhecimento, inovação e tecnologia para profissionalizar a gestão de seu escritório e personificar todo diferencial que vai realmente fazer seu cliente dizer WOWWWW!!!