Exmo. Sr. Dr. Juiz de Direito da 8ª Vara Cível da Comarca da Capital

Proc. nº

, qualificado nos autos epígrafe, vem, pela advogado teresina-PI signatária, apresentar

ALEGAÇÕES FINAIS

aduzindo, para tanto, o que se segue:

Pretende o autor com a presente demanda ser ressarcido quanto aos danos materiais experimentados após o acidente que o vitimou, sendo o agente causador um funcionário da ré. Pleiteia, ademais, a condenação em danos morais face ao sofrimento, dor, angústia, humilhação e transtornos experimentados desde o dia do fatídico atropelamento.

Finda a instrução probatória restou fartamente demonstrada a responsabilidade do funcionário da ré no evento danoso, devendo ser ressaltado que o i. perito, às fls. 68, atestou que o autor, após o acidente, ficou com incapacidade total durante sete meses e treze dias, dano estético de grau mínimo e incapacidade parcial e permanente de 10% a partir de 01/03/2003.

Outrossim, após os depoimentos colhidos na audiência de instrução e julgamento dúvida não há quanto a veracidade dos fatos alegados pelo autor, sendo certo que, três testemunhas afirmaram que o sinal estava fechado para o funcionário da ré quando o requerente iniciou a travessia e foi atingido por aquele.

Insta frisar que, incumbiu-se o autor em demonstrar os fatos constitutivos do seu direito, quais sejam, o evento material, a conduta do funcionário da ré, o dano experimentado e o nexo causal existente entre ambos, sendo certo que não logrou êxito a demandada em comprovar alguma causa que pudesse elidir sua responsabilidade, razão pela qual estão presentes os requisitos ensejadores da responsabilidade civil, suficientes para sustentar um decreto condenatório.

Pelo exposto, requer a V. Exa. sejam julgados procedentes os pedidos formulados condenando a ré nos termos requeridos na peça vestibular.

P. Deferimento.

Rio de Janeiro,