Em meio aos inúmeros desafios da atual sociedade e a escassez do tempo para dar conta de realizar as atividades do dia a dia, surgem diversas tecnologias para contribuir com a atuação dos profissionais que prestam serviços jurídicos.
Uma das mais inovadoras e eficazes é o Watson da IBM, uma plataforma de serviços cognitivos. Quer saber suas vantagens para a área jurídica? Continue a leitura!
O sistema de computação cognitiva da IBM, o Watson, é capaz de entender, raciocinar e responder a diversas perguntas num piscar de olhos. Ao analisar milhões de arquivos em poucos segundos, o sistema propõe quais decisões devem ser tomadas, sugere leitura de artigos e indica, por exemplo, jurisprudências.
O resultado disso é mais agilidade, precisão nas análises dos dados, redução de custos, integração das informações e inúmeras outras vantagens que favorecem uma atuação ainda mais estratégica dos profissionais — aspecto fundamental para proporcionar diferenciação e competitividade em qualquer área.
Nesse contexto de avanços tecnológicos, surgem também as lawtechs ou legaltechs que são startups cujo core está diretamente relacionado a oferta de soluções que agregam tecnologia a procedimentos jurídicos. Dentre as atividades das tecnologias oferecidas estão a coleta de dados, execução de cálculos, emissão de relatórios gerenciais, automação de documentos, entre outras.
As características e potencialidades da tecnologia e seus recursos geram, muitas vezes, insegurança aos advogados que receiam serem substituídos por máquinas. Entretanto, contrariamente, a proposta destas inovações no setor é oferecer auxílio em atividades menos complexas e deixar ao profissional as tarefas que de fato demandam produção intelectual e o relacionamento com seus clientes.
Para compreender melhor este cenário, suas potencialidades, os benefícios e os aspectos inovadores quando aplicado na área jurídica, convidamos você a continuar a leitura deste artigo. Afinal, sistemas inteligentes como o Watson são excelentes alternativas para a área jurídica e muitos escritórios de advocacia vêm aderindo.
Na prática, graças a algoritmos complexos de inteligência artificial baseados em redes neurais e na tecnologia de aprendizagem, o Watson da IBM compreende emoções, ouve sons (linguagem, entonação e timbre), interpreta textos e imagens e, a partir disso, oferece contribuições a diversas áreas, tais como: medicina, educação, comércio e jurídica.
O processo de compreensão do Watson ocorre da análise de uma quantidade massiva de informações e a sua correlação. Além disso, o sistema possui uma capacidade incrível de aprender (machine-learning) a partir dos exemplos das interações humanas — daí que surge o nome computação cognitiva — e por isso, quanto mais for utilizado e fomentado, mais precisos serão os seus resultados.
Contudo, não confunda: inteligência artificial é um conceito completamente diferente de automação. Neste último, os escritórios dispõem de um software jurídico que auxilia no gerenciamento eficiente das atividades do advogado, tornando-as mais organizadas, integradas e seguras.
Diferente disso, com a inteligência artificial, os robôs compreendem o real sentido das palavras e de certa forma se relacionam com o ser humano, indo muito além da simples leitura de códigos numéricos ou reconhecimento de voz.
Por se tratar de um sistema com compreensão cognitiva, ao receber uma pergunta, o Watson analisa os dados, gera uma hipótese e apresenta a resposta (recomendações e evidências) e o nível de confiança a ela atribuída. É algo realmente impressionante!
Durante a busca, o sistema pode analisar simultaneamente diversos dados arquivados como, por exemplo, a legislação do país, jurisprudências, decisões de processos semelhantes e anteriores, entre outras informações. Dessa forma, além de otimizar o tempo despendido com questões burocráticas e aumentar a produtividade, o Watson da IBM auxilia na minimização de erros e redução da sobrecarga excessiva de trabalho.
Dentre as inúmeras funcionalidades, existe o Watson Visual Recognition que é capaz de analisar e identificar o que representam determinadas imagens. Esta função pode auxiliar na análise de provas e cenas, por exemplo.
No entanto, para aprimorar o sistema e garantir resultados mais eficazes é necessário fomentá-lo com imagens, vídeos e dados que possam servir de comparação e, consequentemente, permitam identificar padrões.
O sistema Watson da IBM também permite criar modelos inteligentes e customizáveis de contratos, propostas ou ainda petições de forma rápida e prática. O mesmo se aplica quando surge a necessidade de desenvolver contratos de fornecedores, por exemplo.
Com esta funcionalidade, os escritórios ganham não só em termos de agilidade e otimização, mas também em segurança das informações. Isso porque o sistema é capaz de gerar automaticamente os documentos padrões e diminuir a possibilidade de erros e fraudes — atividades que até então ocorriam exclusivamente com auditorias.
Já vimos que o Watson compreende a linguagem natural utilizada pelo ser humano, incluindo suas especificidades como sotaque, palavras regionais, gírias, regras gramaticais e assim por diante.
Pois bem, graças a sua inteligência cognitiva, o sistema também oferece uma funcionalidade excelente para esclarecer dúvidas jurídicas, como se estivesse conversando com um colega expert da área. Basta perguntar que o Watson começa a estabelecer suas conexões e rapidamente retornará com a resposta específica ao seu questionamento!
Devido ao alto volume de informações, os profissionais da área jurídica também têm aplicado recursos de Big Data para potencializar resultados e extrair informações de qualidade a partir de padrões e seleção de dados.
Além disso, os recursos auxiliam no desenvolvimento de estratégias eficientes, pois permitem, por exemplo, conhecer mais sobre o juiz que está atuando no caso, bem como identificar quais foram as decisões tomadas em casos semelhantes. Com isso, o advogado consegue mapear o cenário e antecipar movimentos e tendências.
O primeiro robô-advogado, conhecido como ROSS, já foi lançado no mercado e auxilia na gestão de escritórios de advocacia nos Estados Unidos. Desenvolvido pela Universidade de Toronto, no Canadá, o sistema tem a sua base na inteligência do Watson e proporciona uma consulta avançada em resposta às perguntas geradas pelos advogados.
Em outras palavras: a partir de uma pergunta, o ROSS interpreta a informação, cria hipóteses, elabora uma conclusão e oferece uma resposta lógica. Assim como o Watson, o programa se aperfeiçoa conforme é utilizado e monitora processos online. Ao identificar alguma nova decisão que possa afetar um caso, o advogado é imediatamente notificado.
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