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Lição #1 de 5

Operações Jurídicas Premium

Foi isso que descobri nos Estados Unidos sobre o modelo mais inteligente, lucrativo e seguro de operar o Direito na Era Digital e que pode transformar seu trabalho nos próximos 15 dias

Por Marcílio Drummond

operacoes juridicas premium

Hoje eu sei que fui enganado.

Provavelmente você já percebeu (ou vai perceber) que também foi.

Eu me formei em Direito em 2013, na tradicional UFMG – Universidade Federal de Minas Gerais. A visão do Direito que me ensinaram não tem muita relação com a realidade atual do mundo digital.

Vou dizer algo que talvez seja chocante para muitas pessoas, mas hoje percebo que foi uma completa perda de tempo todas as horas que me dediquei para tentar entender vários doutrinadores jurídicos complexos e prolixos.

Também me sinto enganado por outros motivos. Me ensinaram que Direito e negócio não combinam…hoje percebo o tanto que essa falácia é nociva para a vida de todos os juristas.

Se o direito não é negócio, não podemos falar de eficiência, ou seja, conseguir melhores resultados com o menor esforço, atender mais clientes, fazer mais justiça, NA PRÁTICA.

Não podemos falar em agilidade dos processos judiciais. Não podemos falar em qualidade de vida e alta produtividade da equipe, seja em escritórios de advocacia, seja em departamentos jurídicos.

Em geral, seu trabalho ganha eficiência quando:

  • reduz tempo e energia gastos para executar um determinado processo de trabalho;
  • diminui o consumo de recursos utilizados no dia a dia operacional;
  • elimina ações redundantes, ou seja, atividades desnecessárias;
  • automatiza tarefas repetitivas.


Como você deve ter percebido, nossa formação jurídica não forma ninguém para ser efetivo. No máximo, foca em preparar juristas para a prova da OAB ou para prestar um concurso público… não por acaso a maioria dos concursados não possuem grande produtividade. Isso é um fato. Quem sofre? A sociedade. O que é mal utilizado? O dinheiro público.

Qual o resultado prático (e negativo) disso?

Juristas com conhecimento jurídico, mas sem dinheiro;

Escritórios de Advocacia (Médios e Grandes) e Departamentos jurídicos com dinheiro, mas sem produtividade;

Juristas em cargos públicos, mas sem produtividade, sem eficiência.

Eu já estive em todas as situações. Todas são péssimas. Todas empobrecem e afetam a autoestima dos profissionais do Direito.

Sofri tanto com essa situação, perdi tantas noites pensando nisso, que tive um insight que mudou a minha vida. Para sempre.

Minha mente explodiu quando percebi que O SUCESSO NO DIREITO ESTÁ FORA DO DIREITO.

É verdade, eu já tentei cruzar a bola e fazer o gol. Por muito tempo. Parece insanidade, certo? Mas é isso que fazemos todos os dias ao não delegar (ou não terceirizar).

Vou ser detalhista para você entender.

O segredo para um escritório de advocacia ou um departamento jurídico funcionar corretamente é dividi-los em partes. Eu divido em 6 partes, cada uma com funções e atividades específicas:

  1. Estratégico;
  2. Financeiro;
  3. Recursos Humanos;
  4. Comercial e Sucesso do Cliente;
  5. Comunicação e Marketing;
  6. Operacional.


Vou listar algumas funções em cada uma destas partes.

1 – Estratégico
a) Planejamento de prioridades e critérios norteadores;
b) Escolha de tarefas a serem realizadas;
c) Definição do mix de soluções jurídicas (no caso dos escritórios de advocacia);
d) Análise de cenários (Macroambiente, Microambiente, Ambiente Interno e SWOT);
e) Organização e controle do funcionamento geral do negócio.

2- Financeiro
a) Gestão de recursos;
b) Investimentos;
c) Pagamentos;
d) Controle de recebimentos financeiros;
e) Gestão Fiscal e contábil.

3 – Recursos Humanos
a) Garantir a produtividade do trabalho;
b) Manter a equipe motivada, proativa e engajada nas entregas;
c) Criar e atualizar políticas, diretrizes e procedimentos do Recursos Humanos;
d) Gerir carreiras, cargos e salários;
e) Avaliar o desenvolvimento dos colaboradores;
f) Diminuir a rotatividade (turnover) dos colaboradores.

Perceba que gestão de recursos humanos é importante em qualquer situação, mesmo que você tenha um “escritório” (na sua própria motivação, produtividade e desenvolvimento), ou somente um estagiário.

4 – Comercial e Sucesso do Cliente
a) Prospectar Clientes;
b) Atender clientes presencialmente (atendimento é diferente de consulta);
c) Fazer ligações e reuniões de venda de produtos ou serviços;
d) Fazer propostas comerciais;
e) Estabelecer meta de vendas e outros indicadores;
f) Acompanhar os funis de vendas;
g) Alimentar o sistema de Legal CRM (Gestão de Relacionamento com os Clientes);
h) Atenção ao Sucesso do Cliente, para garantir relacionamentos mais sólidos e duradouros.

Essa área é muito importante também para os Departamentos Jurídicos das empresas. Neste caso, o foco principal são os chamados “clientes internos”, ou seja, as demais áreas da empresa.

É uma forma de gerir um relacionamento com as demais áreas do negócio, mostrando que o jurídico é parte indispensável dele.

É fácil de perceber que as necessidades dos “clientes internos” de empresa (ex: Recursos Humanos, Desenvolvimento, Comercial, Conselhos, etc) são as mesmas de qualquer cliente externo:

  • Garantia da entrega do trabalho dentro do prazo e das condições combinadas;
  • Informações periódicas sobre o andamento dos trabalhos;
  • Boa relação com os clientes em qualquer interação;
  • Transparência e agilidade na informação e resolução de eventual anomalia que afete o que foi originalmente alinhado;
  • Fácil acesso e disponibilidade.


5 – Comunicação e Marketing

a) Elaboração de planejamento estratégico de marketing;
b) Elaboração de plano tático de marketing;
c) Análise de concorrentes;
d) Análise de mercado;
e) Planejamento de ações promocionais (sim, no direito também!);
f) Criação de materiais diversos;
g) Gerenciamento de agências, gráficas e outros fornecedores de comunicação;
h) Gerenciamento de marca (Branding);
i) Monitoramento de redes sociais, site e ferramentas de marketing digital;
j) Controle dos projetos (métricas, recursos, entregas, etc).

6 – Operacional
a) Elaboração de petições e contratos (tradicionais);
b) Criação de documentos em Visual Law/Legal Design;
c) Conferência da QUALIDADE de Petições e Contratos;
d) Gestão dos prazos (internos e processuais);
e) Protocolo dos documentos;
f) Acompanhamento processual;
g) Emissão de guias de pagamento;
h) Lançamento e armazenamento de dados e documentos em sistemas internos e de clientes;
i) Agendamento de atividades;
j) Contratação geral de correspondentes;
k) Análise de dados de processos judiciais, tanto da carteira de processos, quanto do mercado (ex: estatísticas de encerramento de processos, tempo de tramitação de um processo, valores das custas, honorários e pagamento de sentença);
l) Análise de dados do trabalho operacional (ex: dados de realização das atividades, distribuição e resultados alcançados);
m) Pesquisa de jurisprudência geral;
n) Pesquisa do padrão decisório do julgador;
o) Planejamento de escrita neurocientífica (definir quais sentimentos quer gerar no leitor);
p) Sustentação Oral;
q) Despacho com magistrado;
r) Cálculo jurídico.

Neste ponto, você deve ter percebido o tanto que DIREITO É NEGÓCIO, E EFICIÊNCIA É QUESTÃO DE SOBREVIVÊNCIA.

Quando entendi que Direito é negócio, a minha mente destravou um primeiro nível.

Porém, ela destravou ainda mais quando entendi outra questão muito importante.

Anote isso: O DIREITO É MEIO, NÃO É UM FIM EM SI MESMO.

Mas perceba o seguinte: eu não estou falando da clássica “advocacia é obrigação de meio”.

O sentido aqui é outro.

Eu entendi que o DIREITO É SEMPRE UMA PONTE entre uma situação da qual alguém quer fugir até uma situação que se quer alcançar.

Na Era Digital essa questão ficou ainda mais destacada. Conhecimento sem resultados práticos é obesidade intelectual. Direito sem eficiência é sinônimo de fracasso, insatisfação e ganhos financeiros ruins.

Eu não sei se você já entendeu isso de primeira, mas na Era Digital o profissional jurídico com mais valor não é aquele que possui mestrado/doutorado, cargo na OAB, ou o conhecimento dos mínimos detalhes da doutrina.


As regras do jogo jurídico mudaram. Há muito tempo. Mais precisamente no começo da década de 1990, com o início da Transformação Digital por todo o mundo.

Por isso comecei este texto afirmando que fui enganado na minha formação jurídica. E você provavelmente também. Mesmo já vivendo na Era Digital, aprendemos princípios, valores, mentalidades e habilidades de um Direito do passado (mundo pré-digital).

Então, em 2013, quando me formei e me tornei advogado, percebi que eu era um profissional jurídico despreparado para o Digital. Me vi diante de 3 opções:

1) Ficar em negação: Defender, a todo custo, a visão tradicional do Direito;
2) Me sentir frustrado e paralisado, vítima de um sistema que me enganou;
3) Liderar a transformação digital do Direito, pautada na eficiência jurídica.

Escolhi a terceira opção. Descobri que o segredo da eficiência jurídica está em 2 pontos:

1) Gestão (em todos os seus aspectos);
2) Tecnologia.

Ambos são os pilares do modelo de trabalho mais inteligente, eficiente, lucrativo e seguro de se viver do Direito na Era Digital, que desenvolvi ao longo dos anos. Anote aí: Operações Jurídicas Premium.

Este é o modelo de trabalho jurídico da Era Digital, pautado na eficiência.

Nos EUA criou-se o modelo de Operações Jurídicas. Porém, eu simplifiquei e melhorei esse modelo ao longo de anos de prática, por isso criei o Operações Jurídicas Premium, cujos detalhes você aprenderá ao longo dessas lições.

Quem aplica este modelo se torna um Gestor Jurídico Premium e colhe todos os belos frutos, como reconhecimento, eficiência, agilidade, redução de custos, lucratividade, menos stress, controle e qualidade.

E sabe do mais incrível? Para realizar grande parte das atividades relacionadas à Operação Jurídica Premium, sequer é necessário ser inscrito na OAB…e nem produzir conteúdos nas redes sociais.

Vamos fazer um breve resumo?

#01 – O sucesso no Direito está fora do Direito;

#02 – Direito é negócio, e eficiência é questão de sobrevivência;

#03 – O segredo da organização jurídica de sucesso é dividi-la em 6 partes: 1) Estratégico, 2) Financeiro, 3) Recursos Humanos, 4) Comercial e Sucesso do Cliente, 5) Comunicação e Marketing e 6) Operacional;

#04 – O Direito é ponte, não um fim em si mesmo;

#05 – O segredo da eficiência jurídica está em 2 pontos: Gestão e tecnologia;

#05 – Ao aplicar o modelo de trabalho de Operações Jurídicas Premium você se torna um Gestor Jurídico Premium e colhe todos os frutos (eficiência, agilidade, redução de custos, lucratividade, menos stress, controle e qualidade);

“Marcílio, mas como eu faço para aplicar isso na prática e ter resultados reais?” .

É justamente isso que vou te mostrar na próxima lição. Não vejo a hora de compartilhar com você.

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